segunda-feira, 2 de setembro de 2013

História do UFC

 Quando o UFC começou, em Denver, Colorado, nos Estados Unidos em 1993, cada lutador enfrentava no mínimo três adversários em uma noite. Havia poucas regras – não atingir os olhos, não usar os dedos para rasgar a boca do adversário e não golpear a virilha. Em 2001, os irmãos Frank e Lorenzo Fertitta, empresários americanos donos de cassinos em Las Vegas, compraram o evento e fizeram mudanças para que se tornasse um esporte reconhecido. Cada atleta passou a lutar apenas uma vez por evento, que tem em média cinco lutas por noite.
Foram estipuladas 31 faltas, que podem até eliminar um competidor. Além disso, os atletas foram divididos em categorias de peso (leve, de 66 kg a 70 kg; meio-médio, de 70 kg a 77 kg; médio,de 77 kg a 84 kg; meio-pesado, de 84 kg a 93 kg; e pesado, de 93 kg a 120 kg) e o acompanhamento médico passou a ser obrigatório – inclusive durante os treinamentos. Os números que vêm depois da sigla UFC foram criados para distinguir cada evento. Por exemplo: o UFC 1 foi o primeiro, realizado em 12 de novembro de 1993, nos Estados Unidos, e a partir de então as lutas seguem uma ordem cronológica.
                                   
Octógono
Todos os atletas são obrigados a passar por exame antidoping e testes médicos (HIV, hepatite, ressonância magnética e exame oftalmológico, entre outros). Durante as lutas, cinco médicos coordenados por um especialista em eventos esportivos de combate cercam o ringue, enquanto quatro especialistas em ferimentos leves acompanham os lutadores do lado de fora do octógono – o ringue, também chamado de gaiola, fechado, com cerca de nove metros de diâmetro ou quase 60m² de área de luta. O ringue desse formado é uma marca registrada do evento. Equipes de paramédicos e duas ambulâncias permanecem no local durante todas as lutas.
Se um atleta for pego no antidoping, ficará impedido de lutar. Pode enfrentar processos disciplinares e o resultado de seus combates pode ser alterado.
Fonte: veja.abril.com.br
História do UFC
Uma das competições esportivas que mais crescem atualmente é o estilo de luta conhecido por MMA (Mixed Martial Arts, ou Artes Marciais Mistas), famoso no Brasil como Vale-Tudo. Embora a olhos leigos pareça um esporte violento, a cada dia ele se torna mais profissional, com regras bem definidas, lutadores que são verdadeiros ídolos e um público crescente a cada novo evento.
Mas como surgiu o MMA?
Os primeiros registros datam do séculoVII a.C., quando os gregos criaram o pankration, uma mistura de boxe com luta livre e que chegou a ser o esporte mais popular dos jogos Olímpicos da Antiguidade. Com a ascensão do Império Romano, o pankration entrou em declínio, dando lugar ao boxe e outros esportes mais difundidos no Império Romano.
                       
O nascimento daquilo que se tornaria o embrião do MMA ocorreu somente no século passado, graças ao brasileiro Carlos Gracie, que aprendeu judô e o transformou de tal forma que criou uma nova modalidade chamada de jiu-jitsu. Para promover o jiu-jitsu, Gracie e seus irmãos criaram o Gracie Challenge, onde desafiavam lutadores de outras modalidades para mostrar como os lutadores de jiu-jitsu poderiam encarar oponentes de qualquer estilo de luta, e vencê-los. Não é à toa que os desafios eram conhecidos como Vale-Tudo.
Sobre o U.F.C...
Desde então, o esporte vem crescendo exponencialmente, seja em popularidade, estrutura ou quantidade de dinheiro envolvido. O primeiro grande evento de Vale-Tudo ocorreu em 1993: o Ultimate Fighting Championship (UFC), realizado nos Estados Unidos batendo recordes de audiência na TV paga. As primeira edições do UFC não tinham muitas regras: os lutadores sequer eram categorizados de acordo com o peso, não havia limite de tempo ou equipamentos de segurança. Era entrar no famoso ringue octogonal (The Octagon) e lutar até que seu oponente fosse nocauteado ou desistisse da luta.
Hoje, com a evolução natural das regras, o MMA tornou-se um esporte praticado em altíssimo nível, com regras rígidas que tem como principal objetivo manter a integridade física dos atletas e garantir para o público um excelente entretenimento.
Embora não exista um órgão regulamentador central, as lutas de MMA há muito deixaram de ser um Vale-Tudo, seguindo algumas regras básicas:
Os lutadores devem usar luvas de dedo aberto, que deverão ser fornecidas pelo evento;
É obrigatório o uso de coquilha (acessório para proteção genital);
É obrigatório o uso de protetor bucal;
É permitido (mas não obrigatório) o uso de: sapatilhas, protetores para os joelhos, protetores para os cotovelos e bandagens para os tornozelos e punhos;
Os lutadores não podem aplicar na pele produtos como óleo, vaselina etc.
Além disso, algumas regras de combate são estabelecidas. É proibido:
Atingir a região genital;
Morder;
Por dedos nos olhos do oponente;
Puxar cabelo;
Atingir nuca (no Pride);
Dar cotoveladas de cima para baixo;
Dar qualquer tipo de cotovelada (no Pride);
Dar cabeçada;
Agarrar as cordas do ringue;
Jogar o adversáriopara fora do ringue;
Chutar o adversário quando ele estiver no chão (UFC);
Pisar na cabeça do oponente;
Dar pedaladas quando o adversário estiver com os joelhos no chão;
Os lutadores que deixarem a luta ‘amarrada’, não demonstrando agressividade, são advertidos e a luta é reiniciada. Se os dois lutadores estiverem no solo a ponto de sair do ringue, o juiz deve parar a luta e colocar os dois lutadores na mesma posição no centro do ringue.
A luta é finalizada quando:
O lutador bate no tatame, indicando que não suporta mais o golpe
O treinador joga a toalha no ringue
O lutador desmaia ou o juiz decide que ele não pode mais continuar
O lutador sangra, e o ferimento não é estancado pelo médico no tempo estabelecido
O lutador viola as regras listadas acima
O tempo de luta se esgota
Dada a aparente brutalidade do combate, é normal os lutadores terminarem a luta sangrando, mas por mais incrível que possa parecer, são apenas ferimentos superficiais, bem menos graves do que acontece no boxe, por exemplo, onde é comum lutadores encerrarem a carreira por conta de danos cerebrais, ocasionados por socos dados pelo tipo de luva que não machuca a pele, mas tem efeito devastador nos órgãos internos.

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